terça-feira, setembro 14, 2004

 
PASSAR A PALAVRA...
... do sr. presidente da junta de freguesia da Sé, que numa entrevista publicada ontem no Comércio do Porto alerta para a degradação que atinge aquela freguesia e para os seus problemas de habitação, desertificação e criminalidade, entre outros.
Mesmo descontando eventuais guerras pessoais e partidárias, há que dar a devida atenção a estas palavras, tendo presente que a classificação do Porto Património da Humanidade se justificou, entre outras pelo facto do Centro Histórico ter uma população activa e pelo exemplar trabalho de recuperação (patrimonial e social) efectuado pelo saudoso CRUARB.
Penso que seria útil criar uma esquadra de Policia (Municipal, de preferência) no coração da Sé e uma equipa de limpeza permanente na Área Classificada.

À consideração de quem manda.

segunda-feira, setembro 13, 2004

 
DÁ-SE A PALAVRA....
...aos srs. presidente da Câmara do Porto e vereador do Ambiente para que comentem a noticia do Expresso do passado sábado sobre a qualidade da água do rio Douro que "representa um gravíssimo problema de poluição urbana", com " risco potencial para a saúde pública" e que está a " destruír o ecossistema do rio".
Já percebemos, das declarações prestadas, a impotência e a frustração.
A questão que se coloca é: o que é que vão fazer para resolver o problema ?


domingo, setembro 12, 2004

 
ALGUMAS PALAVRAS SOBRE O PASSEIO ALEGRE...
...apenas para pedir a quem manda o favor de não cair na tentação de lhe mexer. Hoje dei por lá uma volta e veio-me logo à cabeça o jardim da Cordoaria, que graças às obras do Porto 2001, se tornou numa coisa impessoal.
O jardim do Passeio Alegre é simples e tradicional, mas fresco, agradável e cheio de personalidade.


quinta-feira, setembro 09, 2004

 
PALAVRAS VÃS
Os jornais de hoje noticiam que a Área Metropolitana do Porto vai aumentar, passando de 9 para 14 concelhos.
Querem saber o que é uma não noticia ? É isto.
A AMP serve para mais alguma coisa além de rechear as carteiras dos srs. autarcas ?
E devia servir. O Grande Porto há muito que deveria ser governado segundo uma lógica global. Mas quem é que quer perder poder no seu quintal ?

quarta-feira, setembro 08, 2004

 
PÉROLAS
"Admito haver 50 por cento de probabilidade de ter sido cometido um erro, mas tenho a certeza absoluta de que os serviços cometem erros, mas muito menos dos que os do passado. Também tenho a certeza de que as pessoas, em muitas circunstâncias, mentem ou omitem determinados factos"
Rui Rio, presidente da Câmara Municipal do Porto

E entretanto o facto de uma familia poder estar a dormir ao relento por um erros dos serviços parece não tirar o sono ao sr. presidente...

PEÇO A PALAVRA..
...para alertar para a degradação que atinge a Igreja Matriz de Santa Maria de Campanhã, como noticia hoje o Comércio do Porto.
Apesar do empenho do pároco, a burocracia, a tradicional falta de verbas e de respeito pelo nosso património estão a levar à destruição dos valiosos painéis setecentistas daquela igreja.
À atenção do sr. presidente da Câmara, do sr. bispo e de todos os portuenses.


terça-feira, setembro 07, 2004

 
PÉROLAS
"Racionalmente, um estádio como o Dragão, para 50 mil pessoas, não tem nada que estar na cidade do Porto."
Ricardo Figueirdo, vereador da Câmara Municipal do Porto

Eis algo que estou perfeitamente à vontade para comentar dada a minha qualidade de benfiquista doente.
Qualquer que seja o ponto de vista (racionalismo, urbanismo, populismo, clubismo, etc) esta frase é uma aberração, demonstrativa do pouco conhecimento que a nossa vereação tem sobre a cidade que governa.

BOAS PALAVRAS...
... ou boas intenções, as da CMP de fechar ao trânsito automóvel a Praça da Liberdade. Segundo a imprensa, a autarquia já decidiu neste sentido. Vamos agora ver o tempo que demora a concretizar-se a decisão.

CORTAR A PALAVRA
Tudo leva a crer que o novo PDM vai permitir que o projectado Parque Oriental não passe do papel. E é pena porque o Porto é uma cidade carenciada em espaços verdes (apesar do feliz exemplo do Parque da Cidade). É pena porque permitiria integrar na cidade uma zona (Lagarteiro) há muito excluída e socialmente deprimida. É pena também porque a criação do Parque Oriental permitiria recuperar dois rios (Tinto e Torto) numa cidade que encana todos os seus cursos de água (e que têm um papel importantíssimo na sua História).
Este cenário já era previsivel face aos discursos economicistas (não se aplicam a assessores, como bem sabemos) do presidente da CMP e pelo tratamento dado por esta autarquia a áreas que considera menores: ambiente e cultura.
Quanto a visão de futuro estamos conversados.


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